sexta-feira, 13 de março de 2015

STJ autoriza abertura de inquérito contra Pezão, Sérgio Cabral e Tião Viana



Atual e ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e Sérgio Cabral, respectivamente, e o governador do Acre, Tião Viana, serão alvos de inquérito por supostamente terem sido beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras.
O ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), atendeu pedido feito nesta quinta-feira pela Procuradoria Geral da República, para investigar os Pezão, Cabral e Viana, que foram citados em delações no curso da Operação Lava Jato.
De acordo com o STJ, no inquérito de Pezão, que foi vice-governador do Rio por dois mandatos, também serão investigados o ex-governador Sérgio Cabral e o ex-chefe da Casa Civil Regis Fichtner.
De acordo com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, R$ 30 milhões em "caixa 2" foram arrecadados para a campanha de Cabral em 2010, em esquema que teria beneficiado também o atual chefe do Executivo fluminense. Fichtner teria sido o operador dos repasses.
Em seus depoimentos, Costa ainda afirmou que R$ 300 mil foram dados como "auxílio" à campanha eleitoral de Tião Viana para o Senado em 2010. Todos os denunciados rejeitaram as acusações, se declarando inocentes.
A Operação Lava Jato, iniciada no ano passado, investiga um esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Lava Jato cumpriu 64 mandados de prisão, 201 de busca e apreensão e 55 de condução coercitiva. Ao todo, 150 pessoas e 232 empresas estão sob investigação.


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