Associações de juízes contestam
declarações do presidente do STF
DE
SÃO PAULO
As associações de juízes do país
rebateram as declarações de Joaquim Barbosa afirmando que as relações de amizade
entre magistrados e advogados em geral não prejudicam a
imparcialidade.
Nino Toldo, presidente da Associação
dos Juízes Federais do Brasil, disse que "os códigos de ética da magistratura
não proíbem a amizade com advogados. O juiz não faz voto de isolamento social. É
um exagero superdimensionar as situações pontuais".
Para o presidente da Associação
Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Renato Sant'Anna, "esse tipo de
acusação genérica não é compatível com um membro do Judiciário. Se existe
irregularidade, é preciso apontar quem, onde e quando".
Henrique Calandra, presidente da
Associação dos Magistrados do Brasil, disse que "o comportamento dos juízes é
reto, e os casos que chegam ao CNJ são exceções".
O presidente da Ordem dos Advogados do
Brasil, Marcus Vinícius Furtado, disse que a OAB "está à disposição do ministro
Joaquim Barbosa caso queira denunciar algum caso de lobby".
ELIO
GASPARI
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